segunda-feira, 6 de julho de 2015

Conjuntura:

Lições sobre o plebiscito grego


1) UM GOVERNO ELEITO COM UMA PLATAFORMA PROGRESSISTA NÃO DEVE ABANDONAR SEU FRONT. ELES SEMPRE FARÃO PRESSÃO






A estrondosa vitória do povo grego frente ao Capital Financeiro Internacional, representada na votação pelo NÃO à Troika no último Domingo (06/07), mostra que a conjugação das forças econômicas, suas vozes propagandistas (mídia corporativa) e um pseudo cientificismo - representado pelos institutos de pesquisa, não é de forma alguma uma hegemonia de controle social do Capital sobre o Trabalho. 

Três dias antes do plebiscito a impressa internacional mostrava ao mundo uma "Grécia dividida". Ideologia prontamente desmascarada pela votação. E o que se viu foi uma clara vitória da esperança contra o medo e o terror. Um terror que, mundo a fora, usa a máquina de propaganda da mídia corporativa, integrada e integrante, do seleto grupo do capital privado de grande montante. Tanto é assim que podíamos ler o seguinte, três dias antes da votação grega:

"a campanha pelo sim promovida pelos principais canais privados de televisão, peças de uma inextrincável(sic) rede de interesses econômicos e políticos. Esse comportamento da imprensa privada “pode fazer oscilar um resultado inicialmente favorável ao [partido governista] Syriza, que mantém intacta boa parte do apoio que lhe deu a vitória eleitoral em janeiro”, diz Sotiris Yassos, especialista em pesquisas de opinião." (http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/03/internacional/1435911091_629223.html).


Carlos Cesar Felix

















Nenhum comentário:

Postar um comentário